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PORQUE NÓIS NUM TÁ AQUI PRA SER LEGAL

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

O PT, a desarticulação dos movimentos sociais, os editais e outros repasses de verba como formação dos novos Currais Eleitorais


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Triste do militante que que não conhece história, que não sabe que sua vida se inicia antes de seu nascimento e da própria concepção. Triste do militante que acha que a vida finda quando morremos, que param por aí as nossas influências. Demonstrando com isso que não sabem que a história influencia o presente e o futuro, e que, por isso, este que prefere observar o “fenômeno”, as coisas, como se elas não tivessem história ou futuro. Somente presente.


Triste do militante que não conhece e nem quer conhecer (e tem raiva de quem conhece) o que é dialética ou teleologia (teleologia: a história persegue algum objetivo?).


Triste deste militante que por não conhecer história não sabe que o PT  dos anos 80 resolveu testar sua popularidade apresentando um candidato, mas que o acordo era não assumir, caso fossem eleitos. Mas esse pensamento mudou imediatamente, quando o tal parlamentar eleito começou a receber seu salário e repassar para o PT. Daí pra frente da pra imaginar né?


Triste do militante que não sabe e não quer saber que, ao ir pro governo com uma proposta de coalizão (alianças), o PT desarticula todos os movimentos sociais e, como se fosse um rolo compressor, esmaga os militantes “pés de barro” e inicia um namoro com os universitários. Estes últimos, têm a vantagem de serem menos violentos e mais fáceis de cooptar, por que quando a coisa fede estes podem até mudar-se de casa, pra não ficar muito perto do povo, e assim se livrar de possíveis cobranças.


É visível que os militantes/cooptados, que se destacaram no PT, das duas uma: ou saíram da quebrada ou nunca são vistos na rua, só no self.


Triste do militante que não percebeu que o PT criava um novo tipo de “Curral Eleitoral”, e que esse estava alicerçado em “editais” e outras formas de repasse de verba. Isso, para que pequenos grupos (“coletivos” ou ong’s) tentassem administrar o curral (principalmente com ações culturais) e, assim, garantir os votos necessários.


Triste, triste triste foi ver que a militância abraçou a ideia da articulação do povo via ações culturais e deixou de lado a formação política, que não rende tantos pró-labores, ajudas de custo ou salários. As formações políticas que o PT fazia na quebrada nos anos 80/90 nada tinham que ver com estas apresentações culturais onde os agentes mostram cara feia, mas por dentro, assim, na altura da barriga, estão chorando de rir (vide o Faustão apresentando MV Bill em seu programa).


Agora, triste mesmo foi ver que a militância não sabe que nóis num é boi e, portanto, não podemos ser colocados em currais.
 
Nóis percebeu seu zói grande; nóis percebeu que, enquanto líderes, vocês não estão dispostos a serem  os últimos a comer e os primeiros a apanhar. Pelo contrário: vocês reinventaram um tipo de líder que se alimenta primeiro, alimenta até seu cachorro, por se acreditar celebridade dono de curral, onde tá tudo dominado.


Aí na hora da eleição, o povo te olha e te fala: quem é tu que eu nunca vi mais gordo? Só te vi magro. Quando, onde e como engordaste enquanto a maioria emagrecia?


Pra que o povo vote no PT, o partido deveria estar presente. Será que deu pra aprender isso com o PARTIDO@15.?


Mas não, o curral perdeu pra televisão, mostrando-se ineficiente num mundo repleto de veículos de comunicação.


Foi assim que, ainda na gestão Haddad, foram pro espaço os AMA’s, com Dilma nos defendendo, perdemos o seguro desemprego e, agora, o Doria nos dará ração, o Temer, mais escravidão e o Vão Livre do Masp vai continuar, vazio, vazio.


Triste que agora estamos totalmente desarticulados, sem voz, sem estrutura que esteja à disposição do povo pra tentarmos frear as violentas ações Neoliberais que perpassam o país.


Porque nóis, o povo, “estamos sós, ninguém quer ouvir a nossa voz” (Racionais MC’s).

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